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Vem

Ah!

Meu Loirinho!

Me enches, preenches, vira e reviras...

Quebrei todas as regras!

Perante essa boca macia:

Que me deu de beber ambrosia...

Que me fez ouvir poesia.

E me cultivas

Como a última flor,

Antes da Guerra Final.


Vou desalinhar-te todo,

Envolver-me em teus braços.

Rolar em tuas pernas

Sentir o teu peso

Ouvir o teu gemido

Ver teus olhos partirem

Para na volta

Encontrarem os meus.


E quando nossas almas

Tiverem captado 

Totalmente um ao outro.

Quando nossos corpos

Tiverem se comido e se cuspido,

Se rolado e ralado...

Tanto e tanto, e tantas vezes...

Nossos corações

Se lembrarão

De bater outra vez!


E continuarei a me lembrar de ti,

Meu Moleque, Meu Loirinho 

Em nossas horas fugidias,

Em nossas noites de Lua sem fim, 

Em nossas manhãs primaveris!


Por agora

Vem, meu Moleque,

Vem meu Loirinho.

Vem me fazer tua,

Que já és todo meu!

Com esses beijos que

Nos dão a certeza de onde

Nossas vidas começam

E de que nada termina.