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Tua cama por testemunha

Não há como explicar o que não se consegue colocar em palavras: Sentimentos. Esse nosso sentimento que brota do fundo do ser, de uma estação desconhecida, de um tempo esquecido, mas que permanece pulsando, pulsando...


Nos conhecemos... nos sabemos, desse tempo além do tempo, do início das eras... Como se tivéssemos sido feitos um, divididos e jogados ao mundo, nos encontrando centenas de vezes até completar o ciclo e voltarmos a ser um.  Aí vem alguém e me diz que este é o mito das almas gêmeas, que aquele tal de Platão divulgou tão bem... E eu digo que esse não é o mito de Platão, é a nossa história!


Olhos nos olhos hoje, demoradamente, profundamente e mais uma vez a certeza: Precisarmos viver a história até o fim! É essa a mensagem na garrafa, a mensagem ao contrário no disco, subliminar, a mensagem gravada a fogo nas nossas almas...  


Eu tímida, você quieto? Dos mesmos receios sofremos, ao mesmo Amor que ultrapassa essa existência, nossa consciência, não resistimos... nos entregamos, finalmente, em paz, e o mundo todo ao redor se calou...


A paixão é um sentimento conhecido, o amor é calmaria, o tesão é uma febre, mas e isso? Que desafia tudo? Aonde começa minha alma e termina a minha humanidade?  Não sei, não há um limite visível, uma risca vermelha no chão... 


Se tinha dúvidas, hoje, com os teus lábios sobre mim, tuas mãos segurando as minhas, teus olhos nos meus, sussurrando em meus ouvidos... arrancando de minhas entranhas o que sou sem restrições, eu tive certeza... uma certeza confessa.. com tua cama por testemunha do que somos e desejamos. De tudo que não perguntamos, de tudo que falamos sem dizer. Testemunha de nossos olhos nos olhos, de nossas almas em busca de redenção, que sempre murmuram em uma só voz: Te Amo!