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Andei por andar andei...
Pelas ruas que não vi, pelas pessoas pelas quais não passei.
Uma idéia, um tormento, na cabeça pensamento fixo... Delírio?
Eis que escuto em todos os instantes, palavras que usamos, termos nos lembram.
E a palavra... A imagem da Roleta...
O Black Jack... Jack – no more, no more, no more, jogo... jogo... jogo... play de game...
E da memória da alma eu anúncio:
Não é complexo profetizar todas essas coisas que calham, que se deixa de ter por um triz, que são perdidas para a eternidade…
Todas as palavras que dissemos, esses gestos que fizemos, esses desejos chamejantes que um dia surgiram... e nos consumiram e nos queimaram, nos seduziram, a saudade que não para de gritar, o teu medo que não para de queimar...
NÂO È UM JOGO!...
Não é sorte ou azar!
É escolha, construção!
Saber ou não saber aproveitar e se afundar para sempre no nada: O fracasso iminente... Ou ordenar cada tijolo!
Há quem afirme que é um jogo!
Que ganha aquele que disser adeus primeiro,
que ganha o que doa menos,
que ganha o que não sente, o que se acomoda no passado, que vive no interesse...
Sorte ou Azar, não existe no desejo, no sentimento!
Existe um eu e um você, Um nós, feito de dois.
Existe Viver ou Sobreviver!
Existe sim, o caminho a escolher!
O Bonde a tomar, certo ou errado, só o tempo dirá!
Desejar é intenso, viceral incêndio.
Amar não ter que perdoar, quem ama não erra, não se arrepende.
Quem ama não amarra, Não tolhe, não ameaça! Não mata!
Quem ama não tem medo de perder, NÂO é um JOGO!
Ninguém perde, nunca... Todos ganham.
Quem aposta, está jogando outro jogo: JOGANDO FORA a vida!
Eu te procuro, me procuras, em cada esquina escura...
Em cada palavra escrita, dita e não esquecida.
Em cada mensagem escondida...
Em cada reencontro, desses Tempos em tempos,
Aprofundamos sentimentos roucos,
Em abraços mais claros e longos,
Em beijos cada vez mais ternos e loucos...
O Diabo não pode salvar o mundo...
Mas essa é uma outra história...