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Há muito a Loba não precisa vestir uma identidade secreta, as escolhas que fez permitem ser quem é.
A vida é feita, unicamente, das nossas próprias escolhas. Há boas e más escolhas, há escolhas certas e erradas, há mudanças de escolha, mas não existe “não tive escolha”.
Ouvindo o silêncio... Pensa, reflete sobre todas as visitas: as conversas non sense que escondiam o sense; o saldo de todos as despedidas e reencontros, as coisas que aconteceram nas noites onde, apaixonados, desgarram-se do mundo, em casa, encostados em um carro, nas ruas do bairro, nas esquinas assanhadas, nos beijos apaixonados nas mesas de um shopping...
Assim a Loba abre, arruma e fecha as gavetas das lembranças, do coração, da alma, do menor para o maior... Tomando cuidado de dobrar os sentimentos no modo compactar.
Diz-se que o inferno, na maioria das vezes, está em alguém ao nosso lado, perto de nós, que nos remete a um "fruto proibido, quiça... E daí vem a hipótese de que adoramos o diabo!
Mas o inferno está dentro de nós mesmos. Assim fazemos escolhas... às vezes vai fundo demais, em regiões abissais. E quem, nessa vida, consegue sufocar o que lhe sufoca?
E, uma hora é preciso subir e respirar, respirar de verdade. A falta de oxigênio aumenta... Ou, então, escolher imortalizar-se para sempre em coral, imagem pálida e fria, sem obter sequer a verdadeira virtude da renúncia, apenas um copycat dramático e suicida.
Mas não importa! É preciso emergir para uma vida plena, respirar, pedir ajuda que seja, mas sair! E que não se pense em respirar de imediato, ou ficar logo feliz; bem.
Será preciso sair da UTI, ir para um quarto, sair do hospital, ir para casa, convalescer... até estar curado. Não se pode queimar etapas, todas as fases são necessárias para não recair, para se poder discernir o ontem, o hoje e fazer a melhor escolha para o amanhã.
Para uns um dia sem chorar é um bom começo. Para outros, uma noite dormida, sem remédios é um presente. Há os que se comovem em não terem fingido, um único dia, que está tudo bem ...
Um ser sem paixões, amor e sofrimento pode ser um monstro, ou um santo. Mas humano, não é. Algumas pessoas têm esse destino fatal, ou o forjam, não têm paixões. Não sofrem, não morrem, nem vivem com amor. Dizem que ficam bem como estão.
Ah!
Quem tem a alma de Loba: Plena, lírica, sonhadora, passional e delicada, mas forjada em aço, forçada a viver sem seu amor, vai se desesperar. Ou lutar, incansavelmente, até reencontrar de novo, grafitado nos muros do coração, marcado através das eras a Ferro e Fogo, o mesmo AMOR.
Questão de Escolhas!